Porque NÃO!

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Ontem uma amiga (que me conhece mega bem) me disse: “Você tem um coração tão grande, é tão cheia de amor, que espera que todos tenham esse comportamento com você de volta. Eu já não espero nada de ninguém”.  Não posso negar que foi uma confirmação que mantive na cabeça e me perseguiu até agora. Até porque senão eu não escreveria um texto sobre isso.

Dizem que a vida ensina. Será?  Me pergunto se a vida apenas  não se incumbe de mostrar a real para a pessoa. Não necessariamente ensinar. Ações diferentes. Percebo que as pessoas que nos ensinam quilos de coisas que não conseguimos ler em um livro, por exemplo, e incorporar em nosso dia a dia. As pessoas ME ensinam que melhor estar só do que “mal apaixonada”.  Não a vida. Afinal você tem a sua (a vida) para ser feliz, para desenvolvê-la da melhor forma possível. Ou estou equivocada?

Hoje eu falei para outra amiga o seguinte: “Eu não quero ser prioridade na vida de ninguém. Nem de um amor, nem de amigos, nem de família. Não persigo isso. Eu quero ser importante para essas pessoas como elas são para mim”.  E depois que desliguei o celular, me perguntei em alto e bom som... “ Existe alguma falta de compreensão de querer ser importante na vida de quem a gente ama?” .  Aí eu pego esse rabo do cometa e volto à amiga de ontem... Erro quando penso _ aliás eu tenho certeza aqui na minha mente tola _  que as pessoas vão me dar o que estou dando na mesma proporção e importância. Não faço as coisas com intenção de ter de volta tal coisa, não. Eu não precifico o meu ato. Quero ter de volta apenas atenção, carinho e amizade. Na mesma intensidade com a qual eu fiz tal coisa para a criatura. E por muuuuito tempo não tenho tido essa “felicidade do retorno”, por assim dizer. Como negar a mim mesma que isso não me fere?

Não trago comigo a falsa verdade de que mesmo que te maltratem por 342 anos, ali na frente eu não vou mudar e por isso voltarei a ser do mesmo jeitinho “doador” que fui há cinco segundos. Hoje eu tenho uma consciência que não queria ter: ando com medo, receio de gente.  Não existe essa de “sofri mais que você ou vice-versa”. NÃO! Existe o seguinte.. “Olha aqui criatura...eu sofri pra caralho. Se foi menos que você, não to equacionando. Falo que não suporto mais permanecer no erro de aceitar mais sofrimento”. Sacou a diferença?  O que eu permiti que fizessem comigo, já deu! Não quero mais brincar disso. E por não querer mais perder tempo, porque do alto dos meus 42 anos eu já sinto o peso que a idade em alguma dezena da vida traz, me forço (um estupro praticamente) a aceitar que nem todas as pessoas merecem nosso carinho, nossa atenção e nosso “importante”. Por vezes eu me vejo pensando, melhorando a situação, engolindo sapos e só eu me preocupo em manter um equilíbrio naquela ou na outra relação. E NÃO pode ser assim! A vida tem que ser “amortizada” em suas decepções para todos...não só para  mim ou só para você. Esta não é uma regra interessante de ser seguida.

Algumas pessoas (e não a vida), me fizeram sentir que nada deve ser como você acha que é. No meu caso, nem sempre as pessoas vão me tratar com o carinho, a amizade, a atenção ou o amor que as trato. Simplesmente porque CADA UM DÁ O QUE TEM. E esta pra mim  virou uma regra maior. Só que esse papo que comentei lá em cima com minha amiga, me fez repensar um ponto mega importante: Adriana, você tá feliz dando, dando sem nenhuma perspectiva real de receber pelo menos 50% da intensidade que sai de você? Sinceramente? Não to feliz não... Eu quero mais da vida, das pessoas, de mim mesma. E é chegada a hora de olhar a TODOS sobre outra perspectiva. Não devemos ter o medo da perda. Porque se não é pra ficar perto de você, pra quê então você quer?

Virar o jogo interior porque eu quero ser feliz comigo mesma. Não quero mais ME colocar nas mãos de A ou B... por que? Porque NÃO! 




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Perdas no tempo...

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O que são as nossas perdas do dia-a-dia? Para cada cabeça uma sentença...posso pensar assim. Eu vejo uma situação como perda. Já outra pessoa ali na frente vê e pesa de outra forma . O nosso coração é terra que ninguém anda, nossa mente realiza pensamentos nunca “dante navegados”. Somos uma fórmula mágica, única, sem cópia. E por isso cada um tem o direito de tratar suas perdas da melhor forma que convier. Pode levar tempo ou até quase nenhum _ de acordo com cada pessoinha _ , certo é que não existe (e não há de nascer) uma regra para esse tempo nosso de cada um. 

O que importa de tudo é o tempo que não volta mais. Vi essa imagem do topo da página dia desses em alguma rede social e me toquei mais uma vez que a vida é rara demais. Sim, tenho problemas, tenho impasses, tenho minhas vontades de sumir do mundo em um rabo de foguete por muitas vezes. Fico reservada. Despeço-me de amigos por um tempo. Viro um bichinho de mato, uma franciscana, uma ermitã. E não posso dizer que isso não me faça bem. Lógico que conversar comigo mesma, ouvir só meus pensamentos, faz bem. Dissolve edemas antigos por vezes. 

Já nasci convivendo com perdas. Minha mãe desencarnou na sala de parto. Novela das 21h ? Não, nunca foi. A perdi sim, mas não me sacrifiquei por isso. Apenas aprendi a entender que era assim, que ela tinha o quê pagar nesta vida e esta forma foi a escolhida por ela mesma. Ponto. Mas, é uma perda de qualquer forma. Convivi com minhas tias que sempre me deram muito carinho e me preencheram para que a ausência materna não fosse tão sentida. Só que em alguns momentos, esse vazio vinha com uma força que me absorvia. 

Cresci e tive grandes perdas mais... de emprego, de sonhos, de familiares...de amigos que continuam vivos, mas que decidiram se afastar por N motivos. Não meus...deles. Apenas os respeito. E perdi amores (alguns). Eu sempre fui “a que fica na relação” com pessoas importantes demais na minha vida. Nunca achei isso chato, imbecil ou sei lá o quê possamos falar mais sobre. Sempre mergulhei de cabeça nas minhas grandes relações. Aquelas que vieram para me fazer sentir mais ou aprender mais. E continuo assim hoje. Sem arrependimentos. Só que tive que lidar com algumas (poucas) grandes perdas e fui aprendendo com cada uma de uma forma diferente. O grande ganho disso? Nenhuma pessoa conseguiu até hoje me tirar o encantamento de amar, de sentir o outro, de sonhar com o outro, de me ligar a uma nova vida só com vontade de amar. 

Perdas nos trazem ganhos inevitavelmente quando deixamos um pouco de lado o emocional e conseguimos resgatar o racional e efusivo senso nosso de todo dia. A única coisa que vejo e sinto (pelo menos comigo), é o tempo que perco pegando minha estabilidade de volta. É tudo muito raro, muito tênue. A gente briga, se desentende e a pessoa pode morrer amanhã atravessando a rua. Ou hoje com alguma bala perdida. Sem muito aviso prévio ou tempo de você retirar aquele xingamento que saiu quase sem querer...aquela palavra que magoou . 

Cada dia é um milagre, já reza a lenda e a velha frase. E não é? Cada um faz de sua vida exatamente o que quer e como quer, claro. Só que custa perdermos menos tempo com nossas ausências do outro, nossas perdas sejam em que campo da vida for? O tempo é quase nosso inimigo nesse momento. Aquele domingo de sol olhando o sol no Arpoador semana passada, não volta mais. Então nos cabe criar tantos outros domingos em tantos cantos de sol para vermos, sentirmos que a vida corre dentro de nossas veias e que nada, ABSOLUTAMENTE NADA, pode ser desperdiçado nesta neste nosso tempo...tão raro...tão fugaz...e tão sensivelmente “temporal”.

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A vida urge!

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Saudades do que não tenho mais. Só que dizem que se Deus tirou de nossa vida, é porque vem providência divina por aí. Dizem que tudo na vida é certinho, ajustadinho. Será? Por muito tempo aprendi que nós é que fazemos nossas vidas, nossos caminhos a partir de escolhas que fazemos durante a vida. Será? 

É...to me sentindo aquele grilo de Once Upon a Time. Ou para quem não vê a série, o amiguinho de Pinóquio. Cheia de conclusões, de pensamentos, de “talvez”, de várias e infindas perguntas, dúvidas. Será que um dia elas são totalmente respondidas? Eu mesma “respondo” esta: claro que não! 

As vezes as situações acontecem de repente, sem muitos avisos. SIM é para te pegar de surpresa e te colocar no eixo. Pensamento que me assalta desde o momento que entendo que os problemas ou dores na alma acontecem a partir do momento que precisamos de um “apertar de parafusos” para continuar aprendendo e desenvolvendo a nossa alma. Difícil lidar com isso. Complicado manter a serenidade e até a esperança de que tudo vai ficar melhor do que era. 

Há quatro anos eu ouvia uma frase sempre: “To com ninho”. O que quer dizer? Só eu sei e não vejo necessidade de explicar tanto. Só que a saudade do que foi bom, é permanente. Saudade do que você achou que jamais poderia findar de repente, perturba a cabeça. Ao mesmo tempo, a vida urge! Sim, a vida nos pede muito mais. Não adianta parar, estacionar pra sempre porque absolutamente nada, que não chuva, cai em nosso colo. Nada vai parar para você sofrer, sentir, pensar, organizar, meditar. Não! 

Perdemos tempo precioso que não volta mais com pensamentos que não dão em nada. Por mais que você remexa fotos, passado, e-mails, torpedos, o que foi feito tá feito! Não existe uma porta de segurança para que tudo volte ao normal. E pra que? Se alguma situação em sua vida (seja ela amorosa, profissional ou de amizade) terminou, é porque você já aprendeu o que tinha que aprender e tem que seguir em frente, tem que alinhar o peito com o horizonte e seguir. É difícil? Nããão! É quase impossível! Mas e aí? Você faz o que? Carrega pesos mortos para sempre? A vida não nos dá uma terceira chance. E por isso mesmo, vale a pena resolver tudo dentro de você e VIVER! 

Mesmo que demore a recuperação, a boa cabeça voltar... mesmo que isso tudo aconteça, vale MUITO a pena trilhar um caminho de sorrisos internos. Sabe aquele caminho que é tão lindo, tão florido que você olha e pensa: “Graças a Deus”. Porque só você sabe como foi difícil reencontrar este caminho. Porque no fundo, ele nunca se perde da gente. Nós é que escondemos ele por um tempo, no momento das situações ruins. Nós é que achamos que ele nunca existiu, que foi coisa da nossa cabeça. Mas ele sempre vai estar ali, a nossa mão. O que nos resta fazer é acreditar em nós mesmos, abrir os olhos de manhã e agradecer a Deus pela vida, pela saúde e pela beleza do mundo. Porque NADA nem NINGUÉM pode ter acesso a nossa alma, a nossa vida, a nossa paz... tirando do trilho tudo que lutamos tanto para equilibrar. 

Vale a pena sempre pensar que Deus existe não só no céu quando oramos...mas aqui dentro da gente. Ele sempre vai nos proteger, nos cuidar...desde que também façamos a nossa parte: VIVER! 


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Ao alto e avante...já diria um super herói

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Como me disse uma amiga, o tempo é o Senhor de todos nós. Nada existe sem ele, reclamamos dele quando corre demais ou quando demora demais para passar. Ele é o dono de nossas angústias e anseios. Ele determina (com nossa ajuda positiva ou negativa) o quanto um problema, uma angústia, uma mágoa permanece dentro de nosso sistema emocional. Mas o Senhor Tempo sempre precisará de nossa ajuda. Sempre...

Ouvi dizer que o otimista é um sonhador e o entusiasta é aquele que vai lá e faz acontecer. Na hora não concordei, porque entusiasmo passa não é? Ou não....se você pensar que um entusiasta que não vê obstáculos por isso tem muito entusiasmo para prover suas ideias e crenças. Achei interessante pensar sobre. Afinal, quantos obstáculos, encontramos pela vida e paramos, paramos, por tempo demais. Quando nos damos conta de que devemos nos aventurar, a hora passou! A chance se foi. Isso em qualquer área de nossa vida. Qualquer uma pode nos fechar portas que antes achávamos que sempre estariam abertas , na hora que quiséssemos, como se nós fossemos os senhores do tempo e do espaço.

As chances não ficam batendo à nossa porta todo dia. Vamos dormir e pensamos: ah, resolvo amanhã e vou ser feliz. Será? Será que o Senhor Tempo vai permitir isso? Sempre será uma incógnita para mim achar que tudo está em nossas mãos...está? Não sei ao certo...várias coisas sempre estarão e sempre jogaremos fora para lá na frente, anos depois, chorarmos de arrependimento por não termos tentado, utilizado nossa última chance. Mas outras não adianta: várias coisas que não tem jeito de resolvermos por isso entregamos a Deus como falamos, estão nas mãos do Senhor Tempo. Ele que vai nos ajudar a esquecer, a deixar doer menos, a relevar a ressaltar o quê de realmente importante anda acontecendo em nossa vida hoje para que o que dói fique no primeiro degrau de nossa ascendência.

Muitos podem até não concordar comigo, afinal o que seria do azul se todos gostassem do preto como eu? Mas existem momentos que me fazem pensar, que me permitem divagar, viajar no tempo da minha vida, relembrar histórias tão mal resolvidas, mas que agora me permitem ter carinho por elas porque me ensinaram a ser uma pessoa melhor. A dor ensina, agrega...mutila por um determinado tempo (olha ele aí de novo), mas sempre vai agregar.

Como boa escorpiana, sou uma “somatizadora de problemas”. Todos eles vem para o meu corpo. TODOS! E aí eu vou entendendo o que cada médico me diz sobre cada coisa que não deveria estar passeando pelo meu organismo. E começo a pensar que é hora de aprender a me proteger mais de mim mesmo. Exato! Estranho né? Mas nós (além de pessoas más que nos rodeiam por aí) somos os principais meios negativos quando tudo vem dando errado. É difícil e não sou PHD nisso (nem quero ser, porque acho que aí deixo de aprender e aprender é a melhor coisa dessa vida), mas sinto que sofreria menos por amores, perdas, conquistas que não foram definitivamente conquistadas se pensasse mais com a cabeça do que com o meu coração grande, como fala outra amiga.  Acho que assim entenderia mais, sofreria menos e observaria mais o que o mundo realmente espera de mim. E o mais importante: o que EU realmente espero de mim dentro dessa minha vida toda remoída de perdas, histórias, alegrias efusivas e até momentâneas...

E os “dias perfeitos” são todos aqueles que estamos no manejo de nossos timões, não do tempo...porque ele é quem tem controle sobre nossas vidas e problemas e frustrações e afins. Mas um dia perfeito sempre será aquele que você se redescobre em um pequeno detalhe, que você tem a certeza que vale tentar novamente, que você finalmente descobre todo o seu potencial que sempre existiu, mas faltou “academia” para ele!   


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Dói, mas cura...

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Passava rapidamente pelo Instagram de uma amiga e dei de cara com uma imagem que tem sido o quê tem me passado pela cabeça ultimamente. Eu tenho verdadeiro horror à mentira. Seja ela de que tamanho for. Claro que existem aquelas que tem que ser contadas que não mudarão em nada a vida das pessoas...existem apenas para acalmar as coisas. Estas eu até compreendo e "até" aceito. Só que eu pergunto a vocês: pra que mentir? Pra que usar disso um artifício para esconder a covardia. Admitir que se é covarde, é difícil. Mas mentir é feio, quase um desajuste.

Por vezes magoamos tanto mais as pessoas que amamos (sejam amigos, familiares , nosso amor) por mentiras que não precisavam ter sido contadas. Porque se uma coisa que a vida me ensinou e MUITO, é que toda e qualquer mentira vem à tona. E já repararam que é sempre da forma mais difícil e dolorida que ela vem à tona? Pois é... mas as pessoas continuam mentindo como se isso fosse magoar menos, dolorir menos. 

A questão aqui é uma só (na minha cabeça): precisamos lidar com nossos medos, criar coragem, sentir vontade de fazer bem à pessoa da melhor forma que você puder ... e esse bem no caso que comento, só pode ser a verdade. Sem essa de a verdade constrói, elucida e tal e tal.. Zorra nenhuma! A verdade apenas deixa a pessoa livre de qualquer peso na consciência. E ter paz para continuar é uma das coisas mais significantes da minha vida. Paz... por saber que tentamos de tudo em nossas relações, sejam elas quais forem, da forma mais verdadeira possível. 

Então folks, evitemos as mentiras.... a gente já sabe na pele que ela não leva a lugar algum. Só a uma dor que pode durar tempos, enquanto a verdade até pode ser uma dor...mas que se cura rapidamente.

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Porrada de Natal..tá valendo!

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Sabe aqueles dias que você se sente uma merda só porque viu um filme de 2009? Nada a ver com o ano não..apenas sugerindo que é antigo e ainda assim desarruma sua cabeça toda. Pois é, rabanadas e o Rei chegando e é época de pensar MESMO no que tanto a gente faz da nossa vida. Não! Sem conselhos ou esporros. Eu que ando precisando disto, rs.  Na verdade o filme “ My Sister’s Keeper”  (o único trabalho decente de Cameron Diaz por sinal), é uma PORRADA em caixa alta mesmo na sua cabeça, no seu coração, nas suas ideias tortas.

O ano de 2012 se foi e aí? O que foi feito? O que foi realmente cumprido do dia 31/12/2011 ? Patético isso né? Sempre nos fazendo promessas. Ou pior: fazendo promessas ao Universo ou a Iemanjá. É necessário que esperemos até o último dia do ano para que possamos mudar tudo? Começo a ver, a pensar, a sentir que não.

Bom, o filme é sobre um casal que tem  dois filhos e a menina tem leucemia. Eles fertilizam in vitro uma criança SÓ PARA SER UMA FILHA DOADORA para a irmã doente. Só que essa filha cresce né? E foi tudo tão devastador na minha cabeça. Não pelo câncer, até porque qualquer um de nós pode passar por isso, mas o roteiro é tão criativo, tão bem amarrado que você esquece que a filha tem leucemia. Outras coisas se levantam na família, no casal, entre os três filhos... será que a menina que foi gerada para ajudar a irmã tem mesmo que passar por anos de hospital só para dar mais vida a outra? Será que a outra não merece? Enfim, não vou contar o filme pra vocês (mesmo que ele não tenha nenhuma surpresa que abale os cinéfilos de plantão por aqui). Só indico. Não, eu não indico! Eu ordeno que as pessoas que são sensíveis e me dão o prazer de passar por aqui, assistam.

E ao final dele, em lágrimas, eu pensei: que quantidade de merda que to fazendo em minha vida meu Deus? Por que isso, por que aquilo, por que não me deixei levar por aquilo outro, por que reclamo de coisas pequenas... e vários “por quês” a mais que saíram da minha cabeça. E no final a conclusão é uma só: a gente tem que mudar pela gente, não por ninguém. A gente tem que mudar porque o primeiro sorriso TEM QUE SER para o espelho. 

Deus...quanto tempo perdido tentando capturar coisas que se não voltaram é porque nunca foram minhas... e aí as fichas vão caindo, tilintando no chão...me fazendo ver e acreditar que é tudo mais que frágil e raro. Por isso tenho horror ao medo que me paralisa. A gente tem que se machucar né? Se não, qual seria a graça da vida? Me enjoam pessoas sempre felizes, entupidas de romantismo de Shakespeare. Me enjoam mesmo! Pessoas amam, sofrem, vivem, brigam, lutam, ganham, perdem..pessoas de verdade passam por processos e o fato é um só: se a gente não aprende pelo amor... a vida vai nos ensinar pela dor. E aí a gente aprende de verdade!

Quantas pessoas (amores, amigos) perdemos à toa. Brigando, xingando, sendo broncos, arrogantes, desalmados até. Usamos por vezes as pessoas sem nos preocuparmos no que elas vão sentir depois. Porque mágoa é um barato que dói viu? E que fica um tempo arranhando você por dentro. Por mais que sejamos positivos, otimistas...desculpas não apagam nada. O certo é que nós consigamos ultrapassar essas coisas de “ano que vem eu vou mudar”, quando podemos fazer isso ainda hoje à noite. Ligar para alguém dizendo que sente muito, pedir desculpas de coração aberto, dizer que ama (seja um amor, um parente, um amigo). Essas coisas é que fazem as mudanças dentro da gente. Essas coisas pequenas é que são realmente transformadoras.

Por isso, vejam o filme...prestem atenção. Esqueçam da doença que comove. Prestem atenção a cada conversa, a cada sentimento que não é exposto, mas você pode notar. O que vale é isso!


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Oun como amar é bom...

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Não tem esse papo de que sozinha é melhor, de que ser feliz consigo mesmo é a resposta pra tudo. Nascemos e fomos originados lá na cabeça de Deus para complementarmos alguém. Claro que quanto mais você estiver feliz consigo mesmo, mais você atrai gente boa e do bem. Mas esse papo de que só isso vale, não rola na minha cabeça! Acho que quando tem que ser, fugir, ter medo ou sei lá mais o quê só vai te fazer doer aí dentro em algum momento. E doer, como todos sabemos, não é nada bom não é?

Eu li de Caio F. Abreu dia destes que “Eu te amo virou ‘me passe o açúcar’” . E virou né? As pessoas falam eu te amo pra todo mundo. E é uma coisa absurdamente sublime. Falar Eu Te Amo é um momento de Deus com a gente e com a pessoa. Eu acho dentro do meu jeito romântico eterno. O engraçado é que a gente encontra pessoas pela vida que pensam o contrário de você, antes de conhecer, antes de entender que de repente, você é “meio estranha” porque tem medo de sofrer mais adiante. Hoje falta muito entendimento a mim, a você, ao outro ali. Nós achamos que todo mundo vai nos machucar porque passamos por isso tem pouco tempo. 

A conclusão que sempre chego: ninguém é igual a ninguém!  Uma pessoa apresentou à outra falando o seguinte: “ Adriana é o tipo de namorada que carrega água em cesto (que é vazado) para fazer a outra pessoa feliz”. Claro que essa pessoa já tinha namorado por anos comigo. E sabia exatamente o que falava. Essa pessoa por quem eu fui lá para Salvador, quando cheguei na pousada tinha deixado uma torta (que eu adorava) e um bouquet de flores maravilhoso. De flores do campo porque até nisso houve atenção: não gosto de rosas.

E amar é isso... é fazer, sonhar, ser amigo, ser parceiro, companheiro, aprendiz, saber fazer a pessoa sorrir e até gargalhar, dormir de conchinha, sentir o cheiro e sorrir, e acima de tudo saber fazer a outra pessoa se sentir em um porto seguro. Graças a Deus e a tudo que vivi por estes 42 anos, eu aprendi a ser exatamente assim. Claro que tenho zilhões de defeitos, sim...e seria péssimo eu ser aquela perfeitinha, porque enjoa. Eu brigo, eu tenho um pouco de ciúme (já tive muito mais), tenho vários defeitos, mas consigo em todos os momentos (quase) transformá-los e adequá-los...porque eu amo né? Como perder a pessoa da minha vida  naquele momento? MAS jamais ser uma vaquinha de presépio para ninguém passar por cima da gente. Isso não existe. Gente sem personalidade durante a relação, não chega a lugar algum. Já quando a relação acaba de forma estranha, a gente até perdoa uma ausência de tudo... quem nunca?

Concluindo: precisamos amar mais, deixar de ter medo das pessoas (porque podemos jogar fora relacionamentos incríveis por nada), entender mais que por vezes estas pessoas tem é muito medo de sofrer ali na frente... E no final amar...sonhar juntos...construir juntos... comprar cachorrinhos juntos... acordar juntos... e gargalhar muito juntos, porque amor sem bom humor, não vai muito a frente não...

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É isso aí...falta contato!

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Essa relação "Facebookniana"  ou "SMSniana" ou ainda "Instagramniana" dominou o mundo né? Fora namoro que precisa de contato (se não, não rola né queridos?), as pessoas estão ABSURDAMENTE ligadas por fios, wireless, whatever . Ando sentindo falta de tato, cheiro, gargalhadas sendo ouvidas. As pessoas esqueceram isso num grau absurdo.  E se combinam uma boate, a maioria enche a ideia de bebida e é a mesma coisa como se eu estivesse só (já que não bebo até cair). Ou seja, bater um papo, marcar um café, ver um filme (em sua grande maioria todos baixam em seus cafofos e veem enrolados em seus cobertores), admirar um por do sol. 

Gente eu to falando de amigos. Se uma relação não tiver isso, nem é relação. É permuta de espaço. Falo dos amigos que por vezes abrimos mãos por N coisas...por vários motivos bobos.  Alguém já viu aqui a série "Revolution"? É péssima, mas ótima para pensar.  Um mundo onde um apagão extermina a luz. Os que sobram tentam viver com a luz do dia e das velas. Não existem mais armas, só arcos e flechas.  Só existe um trem alimentado a lenha. E por aí vai. As pessoas lutam por uns cordões (no total de 7 ou 8) que unidos podem restabelecer a luz. Aí é que fica chata a série, mas é para pensar mesmo!!! A amizade fica muito renovada na série. Muito. A solidariedade, a fraternidade mesmo. 

Será que a gente precisa passar por isso para entender que pessoas nos olhando nos olhos é muito mais interessante que qualquer SMS ? Ao menos falar ao telefone... pelo menos isso. Já que pelo telefone você consegue saber como estão as coisas pelo tom da voz, pela respiração da pessoa... 

Que nos entreguemos mais à vida...mesmo que devagar, ainda nos apoiando em todos esses recursos que nos tomam os dias...mas tentemos.... 

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Viver..apenas!

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Parei um pouco o trabalho insano que tem nesta segunda (feriado sempre me atrapalha muito) , para falar um pouco. Como diria Paty, coloque pra fora. Obviamente nem tudo a gente põe pra fora em um blog. Ainda sou daquelas que adora uma intimidade na amizade. Contadas pessoas sabem da minha vida, do meu dia a dia, das minhas dores e das minhas alegrias. Talvez por isso que muitos me acham até meio misteriosa. Mas a verdade é que aprendi a ME reservar muito. O que pode incomodar a muitos...e a estes muitos eu realmente “caguei”. 

Vamos ao que resolvi falar que é vida. E quantos mais falam de vida? Zilhões, então sou só mais uma aqui falando, falando, falando. Mas como diria Roberto Carlos “hoje eu tive um sonho e foi dos mais bonitos que já tive em toda minha vida” (se a letra estiver errada me perdoem). Pois é...sonhei que estava grávida. Quem me conhece bem sabe que sou uma apaixonada por crianças e sempre tive uma vontade inesgotável dentro de mim de engravidar e dividir essa criança que seria MEGA amada com alguém que gostasse idem. Agora todos sabem , rsrs... enfim, eu entrava na maternidade sozinha (será que isso tem algum significado?) e sentia um pezinho de Maria Eduarda (seria o nome dela desde os anos 2000 na minha cabeça) todo certinho. A obstetra fez o movimento de girar o bebê porque ela precisava ficar com a cabeça para baixo e não os pés. Mas era uma dor que eu chorava e sorria ao mesmo tempo... E eu acordava, dormia e o sonho continuava do ponto onde parou. Nada era fantasioso demais. Maria Eduarda virada, era hora do parto...e nesta hora infelizmente o despertador me acordou e me impediu de ver a carinha dela... 

Não leio mais significados de sonhos. Prefiro parar por 10 minutos sentada na cama e pensar naquilo das mais variadas formas. Não acho que este sonho queira dizer: você vai ficar grávida. Não...já passou o tempo, infelizmente. Mas acho que quer dizer : “Viva!!” . Entendem ou estou viajando? Se estiver não me chamem de volta, rs. Para mim quis dizer isso...viva, se cuide mais, se interesse mais por você mesma e SOMENTE por quem se interessa por você com coração e alma (amigos, família e algum amor). É por aí. Como acabei de colocar o pé no meu Ano Novo, quero muito transformá-lo em coisas novas na minha antiga vida...é esta que eu tenho. Ainda não tenho a habilidade de Alice para sair por terras maravilhosas e inimagináveis deixando para trás problemas e dores. 

Maria Eduarda que é um sonho antigo (ou ainda Maria Clara...ia depender da carinha dela), acho que me fez ver isso: “Acorde! A vida não vai te esperar para absolutamente nada!” . É por isso que em algum momento de nossas vidas, por mais complicadas que estejam, a gente tem a necessidade de mudar algum “móvel de lugar”. Não dá para continuar com a sala do jeito que está. E é nesta onda que to tentando me jogar. Quero viver, muito! Com todos os problemas claro que sem eles a gente não amadurece , não tem jeito. Ainda ontem eu chorava ao tel com uma grande amiga e vi que sou mega humana, errada em vários momentos como todos somos. Mas as coisas podem mudar não é? Se quisermos ser diferentes , tem que ser por nós mesmos. Não adianta essa amiga com quem eu falava ao tel , que sei que me ama, querer me levantar . Por mais que ela queira , depende muito da gente. Os problemas estão aí para doer e para amadurecer a gente para que não voltemos a eles. Porque aí já vira idiotice... 

É isso folks... vamos viver? É tudo tão rápido, tão de repente... ontem antes de dormir passei pela notícia do desencarne de Marcos Paulo. Deus, fiquei chocada. A morte que vem assim de repente, acaba me chocando mais do que as que tem um histórico. E o que falar das mortes absurdas que tem rolado em SP ? Ou seja, é época de pensar mais na gente, cuidar da gente, nos proteger dos que nos querem mal e abrir as portas para amigos e para um grande amor...porque amar, DEFINITIVAMENTE, faz uma falta absurda! Nos deixa mais humanos e sensíveis... 


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É só o que você permite...

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Me peguei agora conversando com uma amiga e pensando nisso: não dá para culpar os outros. As pessoas tem todo o direito de serem cretinas, canalhas, de não terem caráter. Quem arca com isso na vida, são elas, não a gente. Eu não sou cretina, nem canalha e tenho muito caráter com a graça de Deus. Então cada um só dá o que tem. Eu dou tudo que tenho, que sinto, que penso, que sensibilizo. Se a outra pessoa não dá nada disso, a culpa é nossa que permitimos que essa pessoa ainda esteja em nossas vidas.  

Não tem fórmula científica para uma boa relação. É troca, uma rua de mão dupla, sentimentos expostos na intimidade do quarto, na intimidade da alma. Quando é amor, tem companheirismo, tem sincronia de pensamentos, tem afago quando o outro está desmoronando. Soluções não! Soluções devem vir da gente. Ora, o problema é nosso afinal. Por que colocar no outro o peso de resolver nossas vidas? Não!!!  Afinal, pense bem...uma vez insensível sempre insensível, então quem vai resolver a vida vazia dele no futuro é ele, não você que com certeza achará alguém que tem tudo a ver contigo, que te cuida, que te valoriza, que é seu amigo, parceiro e companheiro ...mesmo quando você não acredita em si mesma...

:) 

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